sexta-feira, 12 de junho de 2009

MÚSICO DO MÊS

Porque a música faz parte da vida...

B.B. KING

Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, nasceu numa plantação de algodão a 16.09.1925 em Itta Bena, perto de Indianola no Mississippi, USA.

Teve uma infância difícil – aos 9 anos, o “blues man” vivia sozinho e colhia algodão, trabalho que lhe rendia 35 centavos de dólar por dia. Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street.

No ano de 1947, partia para Memphis, apenas com sua guitarra e $2,50 dólares. Como pretendia seguir a carreira musical, a cidade de Memphis, cidade onde se cruzavam todos os músicos importantes do Sul, sustentava uma vasta e competitiva comunidade musical em que todos os estilos musicais negros eram ouvidos.

Nomes como Django Reinhardt, Blind Lemon Jefferson, Lonnie Johnson, Charlie Christian e T-Bone Walker tornaram-se ídolos de B. B. King.

"Num sábado à noite ouvi uma guitarra eléctrica que não estava a tocar espirituais negros. Era T-Bone interpretando "Stormy Monday" e foi o som mais belo que alguma vez ouvi na minha vida." recorda B. B. King, "Foi o que realmente me levou a querer tocar Blues".

A primeira grande oportunidade da sua carreira surgiu em 1948, quando actuou no programa de rádio de Sonny Boy Williamson, na estação KWEM, de Memphis. Sucederam-se actuações fixas no "Grill" da Sixteenth Avenue e mais tarde um spot publicitário de 10 minutos na estação radiofónica WDIA, com uma equipa e direcção exclusivamente negra. "King’s Sport", patrocinado por um tónico, tornou-se então tão popular que aumentou o tempo de transmissão e transformou-se no "Sepia Swing Club".

King precisou de um nome artístico para a rádio. Ele foi apelidado de "Beale Blues Boy", como referência à música "Beale Street Blues", foi abreviado para "Blues Boy King" e eventualmente para B. B. King. Por mera coincidência, o nome de KING já incluía a simples inicial "B", que não correspondia a qualquer abreviatura.
Pouco depois do seu êxito "Three O'Clock Blues", em 1951, B. B. King começou a fazer tournées nacionais sem parar, atingindo uma média de 275 concertos/ano. Só em 1956 B. B. King e a sua banda fizeram 342 concertos! Dos pequenos cafés, teatros de "gueto", salões de dança, clubes de jazz e de rock, grandes hotéis e recintos para concertos sinfónicos aos mais prestigiados recintos nacionais e internacionais, B. B. King depressa se tornou o mais conceituado músico de Blues dos últimos 40 anos, desenvolvendo um dos mais prontamente identificáveis estilos musicais de guitarra, a nível mundial. O seu estilo foi inspirador para muitos guitarristas de rock. Freddie King, Jimi Hendrix, Otis Rush, Albert King, Eric Clapton, George Harrison e Jeff Beck foram apenas alguns dos que seguiram a sua técnica como modelo.

Em 1969, B. B. King foi escolhido para a abertura de 18 concertos dos Rolling STones. Em 1970 fez uma tournée por Uganda, Lagos e Libéria com o patrocínio governamental dos E.U.A.
Começou a participar da maioria dos festivais de Jazz por todo o mundo, incluindo o Newport Jazz Festival e o Kool Jazz Festival New York, e sua presença tornou-se regular no circuito por universidades e colégios.
Em 1989 fez uma tournée de três meses pela Australia, Nova Zelândia, Japão, França, Alemanha Ocidental, Paises Baixos e Irlanda, como convidado especial dos U2, participando igualmente no álbum Rattle and Hum, deste grupo, com o tema "When Love Comes to Town".

Em 26 de Julho de 1996, B. B. King, aproveitando o facto de ter um concerto agendado para Estugarda, deslocou-se propositadamente de avião até à base aérea de Tuzla, para actuar perante tropas da Suécia, Rússia, Bélgica e E.U.A., estacionadas na Bósnia num esforço conjunto de manutenção da paz. No dia seguinte, voou para a base aérea de Kapsjak, para nova actuação junto de tropas norte-americanas. B. B. King confessa: "Foi emocionante actuar para estes homens e mulheres. Apreciamo-los e queremos que eles saibam que têm o nosso total apoio na sua árdua tarefa de manutenção da paz."
B. B. King terminou 1996 com uma tournée pela América Latina, com concertos no México, Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e, pela primeira vez, no Peru e Paraguai. O "Rei dos Blues" totaliza mais de 90 países onde actuou até hoje.

Ao longo dos anos tem sido agraciado com diversos Grammy Awards:

- Melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970;
- Melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981;
- melhor gravação de Blues tradicionais, em 1983 e em 1985;
- Em 1970, concede-lhe o "Grammy" de melhor capa de álbum;
- A Gibson Guitar Co. nomeou-o "Embaixador das guitarras Gibson no Mundo".

Deixo aqui um instrumental maravilhoso que dá o nome de "Blues Boys Tune"... Vejam!




E asim me vou...

JL :B

1 comentários:

Filipe Pires disse...

Exelente amigo....Grande escolha. Dos melhores de sempre ;)

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