quarta-feira, 29 de julho de 2009

MÚSICO DO MÊS

Eric “Slow hand” Clapton

Guitarrista e cantor blues-rock, Eric Patrick Clapton nasceu a 30 de Março de 1945, em Ripley, Inglaterra.

Com trinta anos de carreira celebrados no ano 2000, Eric Patrick Clapp é considerado um dos melhores guitarristas do mundo. O talento do músico cedo se vislumbrou e reflexo disso foram os grafittis que começaram a aparecer em Londres e Nova Iorque com inscrições como
"Clapton is God".

Hoje, o músico continua a angariar novos admiradores, de gerações que ainda nem existiam quando Clapton se lançou no seu projecto a solo. Tal aconteceu em 1970. No entanto, para trás tinham já ficado diversas colaborações em bandas de blues, como os Roosters, Casey Jones ou os Yardbirds, por onde passaram mais dois dos guitarristas de referência da década de 60, Jeff Beck e Jimmy Page, e que abandonou, em 1965, advogando que o grupo começava a praticar ritmos mais comerciais virados para o pop, em detrimento dos blues. Seguiu-se uma passagem pelos BluesBreakers e, em 1966, Clapton "Slow Hand" formou a sua própria banda, os Cream, com o baixista Jack Bruce e o baterista Ginger Baker.

Depois de três álbuns editados e de uma longa digressão, com a popularidade do grupo no auge, o abuso de álcool e drogas levou ao seu desmantelamento, logo após a realização de uma digressão de despedida, em 1968, e do lançamento do álbum "Goodbye" no ano seguinte. Blind Faith foi o próximo passo, em 1969 e, um ano depois, dava-se a estreia a solo de Clapton com o álbum homónimo, que contou com a colaboração dos músicos Carl Radle (baixo), Bobby Whitlock (teclados) e Jim Gordon (bateria). Seguiu-se o disco ao vivo, "Eric Clapton's Rainbow Concert", em 1973, onde foi incluído o tema "Layla" (originalmente gravado por outro grupo a que esteve ligado, Derek and the dominos), inspirado no complicado triângulo amoroso formado por Clapton, George Harrison e a mulher deste, Patty, com quem Clapton chegou a estar casado entre 1979 e 1988.

A vida pessoal do músico sempre foi acompanhada por dificuldades desde a infância. Abandonado pela mãe e criado pelos avós, Clapton só soube aos nove anos, que estes não eram os seus pais e que a sua mãe verdadeira não era a sua irmã, como lhe tinham dito. Os problemas continuaram ao longo da sua carreira e o músico refugiou-se na heroína, o que provocou o abandono da música por uns tempos. A conselho de Pete Townshend dos The Who, o cantor sujeitou-se a um tratamento de electro-acupuntura, do qual saíu totalmente reabilitado.

Depois das drogas, o álcool. O cantor foi hospitalizado em 1981, mas após a recuperação editou vários álbuns de sucesso, nomeadamente, "Another Ticket" (1981), "Money and Cigarettes" (1983), "Behind the Sun" (1985), "August" (1986) e "Journeyman" (1989).

As dificuldades voltaram a surgir em 1990 quando Stevie Ray Vaughan, Collin Smythe e Nigel Browne, três grandes amigos do cantor, morreram num acidente de helicópetro e, alguns meses mais tarde, foi o seu filho que caíu da janela do apartamento, de uma altura de quarenta e nove andares. Da tragédia, resultou o tema-homenagem ao filho "Tears in Heaven", vencedor de seis Grammys, em 1992.

Na cerimónia de 1997, Clapton conquistou os prémios para "Disco do Ano" e "Melhor Voz Masculina" com "Change the World", incluído na banda sonora do filme "Fenómeno". No ano seguinte, foi editado o álbum "Pilgrim" e, em 1999, foi a vez do best of intitulado "Clapton Chronicles".Em 2000, Clapton participou no tema-título do álbum "Riding With the King", juntamente com B.B. King. E, no ano seguinte, com novo álbum na bagagem, mostrou-se finalmente em Portugal.
Em Outubro de 2002 o músico regressou aos discos com o álbum ao vivo "One More Car, One More Rider".

Eric Clapton é o artista que, perante as adversidades que a vida lhe trouxe, acompanhou de melhor forma a evolução da música adaptando-se a diferentes estilos e sonoridades, editando ano após ano Álbuns com altíssima qualidade aliando espectáculos de encher o olho.

Deixo apenas uma frase de Eric “slow hand” Clapton que espelha bem o sentido que ele dá à música.

“Cada disco abre-me por dentro e faz-me sentir como se estivesse a dar à luz um bebé, necessariamente parecido comigo!”

Deixo aqui uma música que ficará marcada para sempre na memória de quem gosta realmente de música.



E assim me vou....... de férias!!! (desta é que é!!!)

JL :B

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